terça-feira, dezembro 28

Quartel dos Bombeiros a arder

Há um incêndio no quartel dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras (BVF) que arde sem se ver. Por entre um role de questões do passado, as últimas eleições para os órgãos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras (AHBVF) ficou marcada por uma série de questões. Desde logo, pela enorme dificuldade levantada ao surgimento de uma outra lista candidata, que rompe com o “tradicionalismo” e hegemonia de algumas das famílias do concelho nesse tipo de “cargos”. Depois, no próprio processo eleitoral onde a lista A foi derrotada por 11 votos e viu 23 dos seus apoiantes e associados de pleno direito, segundo os Estatutos da AHBVF, impedidos de exercer o direito ao voto. Não fosse o presidente da mesa, irmão do presidente da direcção, poderia dizer que foi “excesso de zelo”, assim, parece excesso de cola no poder.

segunda-feira, dezembro 27

Demagogia Barata

Os impostos são sempre uma coisa tramada. Ninguém gosta deles. Mas não deixa de ser caricato que um partido com duas versões (PS e MSP) que, no passado, aplicava as taxas máximas permitidas por Lei para a Derrama – 10% - (ler aqui), vem agora, dizer, que a aplicação de uma taxa marginal de 1,5% (representa uma redução de 85% de imposto a liquidar face ao que usualmente era aplicado por Fátima Felgueiras enquanto eleita pelo PS e MSP) e de 1% para empresas com volume de facturação inferior a 150 mil euros, ou seja, menos 90% de imposto a liquidar!
Num caso prático: para uma empresa com um volume de negócios de 150 mil euros com uma matéria colectável de 37.500€ (margem de 25% lucro) e sem entrar em mais pormenores contabilísticos, como deduções que baixariam esse valor, o imposto a pagar pelo empresário será de 375,00€, isso mesmo, 375€.
No tempo de Fátima Felgueiras, a receita da Derrama representava cerca de um milhão de euros, agora deverá rondar, previsivelmente, cerca de 200 mil euros.
É disto que estamos a falar. O melhor é deixarem-se de demagogias baratas.

A última crónica

O ano de dois mil e dez não deixará saudades à grande maioria dos portugueses. Uma economia mundial que ainda cambaleia depois do enorme trambolhão de dois mil e oito, agravada por uma completamente errada estratégia deste governo socialista, que, em Junho de dois mil e nove, informava os portugueses que a “crise já passou”. Aquilo que se viu, foi a enorme falência do Estado Social, fruto de erros como criar uma sociedade de subsidiodependentes, parasitas da sociedade e Estado. Depois disso, a falta de liquidez causada pela enorme necessidade de financiamento do Estado com a Despesa Pública, faz o resto do serviço, com os especuladores a tirarem partido disso. Quando se está em dificuldades há sempre um agiota disposto a tudo. Depois, o remédio utilizado, tipo emplastro, é o usual e que dá para todos os males: aumento generalizado de impostos, naquele que é o país com uma das maiores cargas fiscais da Europa.

O ano de dois mil e dez foi também o primeiro ano da coligação Nova Esperança, entre o PSD/CDS-PP à frente da gestão da câmara municipal de Felgueiras. As expectativas criadas à volta da coligação, e que levaram à vitória desta, são muito elevadas. Estando estas numa fasquia muito elevada, - foram muitos anos de poder socialista, de letargia, de erros grosseiros, de adiamentos sucessivos de obras fundamentais – é natural que a grande maioria dos eleitores esperasse por “grandes obras” no primeiro ano. Como é normal também, nenhuma autarquia começa e acaba “grandes obras” no primeiro ano, muito menos quando se está pela primeira vez no poder. Com isto, não quero dizer que a juventude da equipa se equipare a menos trabalho. São trinta e cinco anos de poder socialista, com uma máquina partidária instalada na autarquia, hostil a mudanças e quiça frontalmente contra em algumas questões. Normalmente, num mandato autárquico, os dois últimos anos são aqueles em que aparecem as grandes obras emblema do período. Mas, na minha opinião, a Nova Esperança poderia ter feito melhor em algumas áreas. Desde logo, a forma como geriu alguns processos, nomeadamente: a auditoria às contas – anunciada e nunca efectivamente efectuada – a NE teria saido beneficiada, pela transparência do processo se, de facto a tivesse realizado; as dívidas a fornecedores que, em catadupa apareceram na câmara e nos tribunais, tornadas públicas e que, depois de contestadas pela oposição responsável pelas mesmas, deixou cair o assunto ou, pelo menos, o retirou da praça pública. Há questões incontornáveis e, evitar esse assunto, para que Fátima Felgueiras não tenha o palco mediático da habitual vitimização, pode ser uma estratégia arriscada. E por último, a questão das obras herdadas do anterior executivo. A oposição socialista e Fátima Felgueiras, as duas faces da mesma moeda, fazem tudo o que podem para dizerem alto e bom som, com razão, que as obras não são deste executivo. Nada mais verdadeiro. Contudo, gostava também que os mesmos assumissem os problemas de projectos (quando não se trata de verdadeiros erros), das soluções e engenharias financeira combinadas, que outros tiveram que solucionar. Mesmo debaixo de fogo a NE não entrou no jogo do empurra. Assumiu, e pagou as consequências dos actos de outros.

Por outro lado, mesmo com apenas um ano de gestão autárquica, a Nova Esperança, já cumpriu com algumas das suas promessas, nomeadamente a questão da atribuição dos livros gratuítos no 1º ciclo e o apoio social a idosos, com medidas práticas e úteis para que as normalmente duas áreas mais fragilizadas – crianças e idosos – estejam mais protegidas em tempo de tantas dificuldades. Estas foram duas das grandes bandeiras da coligação.

Esta é a última crónica do ano de dois mil e dez. Talvez nos voltemos a ver em dois mil e onze. Até lá, boas Festas!!

sexta-feira, dezembro 24

Feliz Natal...

Eu também desejo um Feliz e Santo Natal a TODOS os colaboradores e leitores do Felgueiras 2005.

Desejo a todos os amigos e leitores do Felgueiras 2005 votos de um excelente Natal junto da Família e amigos!

quarta-feira, dezembro 22

Campo do estádio Dr. Machado de Matos vai voltar a ser em relva

Ora aí está uma boa notícia.
Disse-me o Eduardo Teixeira, vereador do desporto da Câmara de Felgueiras, que o arrelvamento do campo de jogos do estádio Dr. Machado de Matos vai começar já no início de Janeiro.
Bem-haja Eduardo por essa decisão, porque irá pôr cobro a um erro grosseiro da anterior gestão municipal, quando decidiu retirar a relva do principal equipamento desportivo do concelho, o que constituiu um factor de desprestígio para Felgueiras e até motivo de gozo nacional. Ficou célebre aquela frase: “Felgueiras tem o maior estádio pelado do mundo”…
Mas, mais importante do que isso, o estádio passará a poder proporcionar aos praticantes da modalidade melhores condições.
As obras vão custar 200 mil euros, mas esse encargo não deve, no meu ponto de vista, ser encarado com um custo, mas também, porque não, como um investimento na auto-estima dos felgueirenses.

quinta-feira, dezembro 9

Câmara de Felgueiras adopta novo regulamento de apoio aos clubes

A Câmara Municipal aprovou o Regulamento de Apoio aos clubes. Desta forma, procura que os montantes dos subsídios a atribuir sejam transparentes, e com base em regras e critérios objectivos.

segunda-feira, novembro 29

Não é fácil...

Não é fácil gastar 172.000€ em consultoria externa, de utilidade duvidosa.

Mas este novo executivo da Nova Esperança conseguiu fazê-lo...




São 172.000€, num ano, por ajuste directo, com consulta apenas a 1 empresa, em 2 estudos, em que o 1º seria para um estudo sobre a macro-estutrura da Câmara Municipal de Felgueiras, e das suas participadas (ACLEM, EMAFEL, EHF, PTT).

Quanto ao estudo sobre a macro-estrutura da Câmara Municipal, esse estudo foi feito, embora se desconheça o "pai da criança", pois Daniel Bessa não foi certamente, como o próprio o referiu na Assembleia Municipal.

E teve uma grande virtude: a proposta de criação do Balcão único... como se já não existisse há muito tempo...

Quanto às participadas, nem uma linha no estudo... ou seja ficou "esquecido"...

Mas pago, já está certamente, pois o contrato embora violasse o caderno de encargos em relação ao preço, era claro quanto ao pagamento:
- 20% com a adjudicação
- 80% com a aprovação do relatório final

Quanto ao 2º segundo estudo, que se esperava que fosse a "tal" auditoria, afinal trata-se de "consultoria de apoio à Gestão Financeira"...

Pois é... já aqui tinha referido que a "tal" auditoria ia ser realizado no dia de "S. Nunca"... porquê? Porque o Senhor Presidente bem sabe qual é a real situação financeira do Município, e que não aquela que tanto apregoa porque lhe dá jeito... o buraco que ele encontrou foi um "buraco cheio"...

Talvez este "Apoio à Gestão Financeira", se deva ao facto de os Dirigentes da Câmara Municipal (incluindo o da área financeira), já não existirem... talvez fique mais barato esta assessoria externa (83.200,00€) ... ou talvez não...

Talvez um dia se perceba estes ajustes directos, sem consulta a mais nenhuma empresa... urgência? competência científica?

Uma coisa é certa, seja qual for o resultado deste 2º serviço agora encomendado, a credibilidade vai ser a mesma do 1º... zero...

sexta-feira, novembro 26


Caros companheiros de blogue... a regularidade da escrita é verificada mensalmente.... :)

quarta-feira, novembro 24

Mais eficiência energética

A câmara municipal de Felgueiras viu aprovada uma candidatura no âmbito do “Programa Operacional Regional do Norte” para um projecto designado por “Eficiência energética da iluminação pública” que vai permitir uma redução do consumo de energia na “ordem dos 30% a 40%” na iluminação pública.

Já foram intervencionadas algumas zonas no sentido de melhorar e recuperar a rede que estava danificada pela antiguidade ou vandalizada.

terça-feira, novembro 23

Praça Dr. Machado de Matos

Em reunião de câmara, do passado dia 3 de Novembro, ficou decidido a abertura do concurso público para a construção do “Praça Dr. Machado de Matos - Parque de estacionamento” pelo valor de 3,505 milhões de euros, conforme projecto do Arqº Siza Vieira. O mesmo está inserido na candidatura “Promoção de operações integradas em zonas prioritárias de regeneração urbana” do Programa Operacional do Norte – ON.2 – O NOVO NORTE, aprovada (ou pelo menos iniciada) ainda no anterior mandato (para não aparecerem aqui os reivindicadores do costume, fica já esclarecido).

Já não era sem tempo que a Praça Dr. Machado de Matos vê as obras arrancarem. Seria importante, na minha perspectiva, saber o real custo do projecto de arquitectura e afinal se havia, ou não, valores por liquidar ao Arqº Siza Vieira.

sexta-feira, novembro 19

Casa das Artes e a alegada falta de capacidade deste executivo...

Caro Sérgio, não faço ideia do que estará por detrás da não abertura da Casa das Artes.
Aliás, creio que a maioria dos felgueirenses também não.
De qualquer forma, como munícipe, não deixo de lamentar que um equipamento com aquela importância, que implicou um investimento tão avultado do município, continue de portas fechadas, apesar de praticamente pronto há cerca de um ano.
Independentemente da possibilidade do actual executivo ter herdado situações por resolver da anterior gestão, é incompreensível que, após um ano mandato, não tenha ainda sido possível reunir condições técnicas e logísticas para abrir a Casa das Artes aos felgueirenses, o que indicia, no mínimo, incapacidade política para resolver uma matéria tão importante.
Quem manda não pode passar tanto tempo a justificar a sua inacção com os problemas herdados do passado. A NE foi eleita para os resolver e introduzir uma nova dinâmica à gestão autárquica. Se fosse para ficar tudo na mesma, os felgueirenses não votariam como votaram.
Mas, tão grave quanto isso, é que os felgueirenses não são informados do que se passa, o que também não é novo face ao que vigorava com Fátima Felgueiras, que gostava pouco dos órgãos de comunicação social.
E assim Felgueiras continua sem ter qualquer actividade cultural visível promovida pela autarquia, o que parece ser um triste fado do nosso concelho, cujos autarcas têm revelado ao longo dos anos uma confrangedora capacidade neste domínio. E, caro Sérgio, os actuais nada de novo trouxeram, a fazer fé neste primeiro ano de ostracismo cultural.

quarta-feira, novembro 17

domingo, novembro 14

Promessas… promessas

São as promessas, ou os compromissos como agora gostam de designar, que fazem os políticos ganhar eleições. Sócrates prometeu várias vezes, antes das eleições e após ter sido eleito, não aumentar os impostos e já aumentou duas vezes. Obama ganhou com base numa promessa de remodelação do sistema de saúde e do fim da guerra no Iraque. Se na promessa de saída do Iraque está cumprir, a questão da reforma do serviço de saúde, está a ter bastantes dificuldades internas na aprovação das medidas, não cumprindo até agora a promessa. Isso, aliado ao facto de a performance económica não ser a melhor levou a que os Democratas e principalmente Obama, fosse muito penalizado nas últimas eleições.

Por cá, durante anos a fio, Fátima Felgueiras, fez promessas nunca cumpridas, facto que nunca a impediu de continuar a ganhar eleições. Tivemos uma Piscina Olímpica que nunca saiu do papel, uma Casa da Juventude prometida desde sempre, apenas para nomear duas. O Orçamento tinha uma muito baixa taxa de concretização porque ficavam por realizar inúmeras promessas que se arrastavam de Orçamento em Orçamento de mandato em mandato.

Temos agora um novo governo na câmara municipal, fruto de uma coligação entre PSD e CDS há um ano. Este é o primeiro ano de um mandato de quatro anos. A Nova Esperança ganhou as eleições fruto de dois factores principais. Um notório desgaste da imagem e liderança de Fátima Felgueiras e da total apatia em que se encontrava o concelho. Por outro lado, Inácio Ribeiro, surge como uma alternativa do povo, identificado como do povo, falando a sua linguagem e estando ao seu nível. Das promessas feitas, algumas das principais estão cumpridas – entrega dos livros, questão do apoio social aos idosos, etc – faltando cumprir muitas outras, com certeza, afinal apenas passou ¼ do mandato. Mas, no meu ponto de vista, não é nessa questão que a NE perde votos. A maioria camarária tem denotado alguma falta de decisão, de adiar medidas esperando pela melhor altura para as tomar, o que implica, uma letargia no aparelho camarário. Isso aliado ao facto de ter que gerir um aparelho que lhes é hostil em algumas áreas não ajuda. Mas isto não são desculpas, a NE só se pode queixar dela mesma e só ela pode alterar e ajustar o rumo dos acontecimentos, aparecendo com outra dinâmica junto do eleitorado. Julgar apenas, e reforço, apenas, por aquilo que está feito, passado apenas um ano de gestão, depois de trinta e cinco anos de socialismo, não é, de todo, a melhor forma de o fazer.

sábado, novembro 13

Oposição está a trabalhar na mudança

Que há gente da oposição, com qualidade e motivada, a trabalhar em cima de estratégias, a analisar cenários, a identificar as fragilidades do poder e melhorar de forma lúcida os meios substantivos de chegar à opinião pública, para se alcançar os objectivos, lá isso há.
Ainda bem face a uma certa sobranceria que se vai percebendo do outro lado da barricada e que, desconfio, pode redundar numa coisa parecida como aquela que o poder do passado averbou a 11 de Outubro de 2009.
Isto está nos cânones: se alguns erros se repetem, as probabilidades das consequências também se repetirem aumentam exponencialmente...

sexta-feira, novembro 12

Baldes para a chuva no centro escolar de Várzea!!!

É verdade!!!

A chuva cai dentro do novíssimo centro escolar de Várzea.

Diz quem viu que há baldes em vários sítios incluindo em salas de aula.

E o campo de futebol continua inacabado (!!!), estando as crianças impedidas de o poder utilizar, o que é inaceitável tantas semanas depois da inauguração com pompa e circunstância!

Fora, no acesso, o caos de automóveis na hora de entrada e saída das crianças, é diário e perigoso! Temo que um dias destes aconteça lá algo grave...

No mínimo lamentável!

quarta-feira, novembro 10

Para memória futura

PS Felgueiras prepara contra-ataque à coligação NE tendo por base "política rasteira". O assunto já levou alguns militantes a mostrar a seu desagrado com a forma adoptada de fazer oposição... (a desenvolver)

Não há almoços grátis (II)

Claro que, sobre este assunto, a coligação PSD/CDS não está isenta de responsabilidades. Deixar arrastar uma situação que é inevitável – mudanças e saídas de alguns funcionários – como forma de optimizar a máquina. Como é evidente há lugares que têm que ter confiança política, que nunca poderia existir com as pessoas que lá estão.

Tudo isto provoca uma muito má situação. Primeiro começaram a surgir algumas conversas “de café”, depois a oposição aos gritos a dizer que a câmara está parada. Finalmente, hoje, ao final do dia, recebo uma chamada de um arquitecto amigo, que me pergunta se eu sei o que se passa na câmara, porque tem um PIP (pedido de informação prévia) parado porque falta o despacho de alguém que não tem a comissão de serviço renovada… e o processo está parado. Passou do “diz que disse”, para um facto real, contado na primeira pessoa. Assim algo vai mal…

Meus caros, já avisei, que sem endereço de e-mail, não publico os comentários. Por isso…

terça-feira, novembro 9

Não há almoços grátis

Quando nos dirigimos a uma repartição pública e somos atendidos, esperamos que o(a) funcionário(a) nos atenda bem, prestando os devidos esclarecimentos, dúvidas e informações, independentemente de quem esteja como Primeiro-ministro. Se o governo for socialista o funcionário dá uma informação e, sendo social-democrata dá a mesmíssima informação. Porquê? Porque ele é um funcionário público, i.e., serve a causa pública, portanto, todos nós e não o “chefe”. Se assim acontece, na Administração Nacional, por que não se passa o mesmo na Administração Local, nomeadamente em Felgueiras?

Os funcionários da câmara municipal de Felgueiras estão sujeitos a uma hierarquia própria, a regras e procedimentos, mas parece que alguns se esquecem do dever principal que é servir o concelho e a sua população. A CMF teve um dos maiores crescimentos de funcionários nos últimos quinze anos, cerca de quinhentos, e alguns devem-se achar em dívida para com alguma pessoa. Omitir, desinformar, esquecer, informar tardiamente são pequenos “truques” que emperram uma máquina que se pretende eficiente. Um comentário jocoso numa sala de atendimento ao público, transmite uma ideia errada cá para fora. E sabemos em benefício de quem. É que, meus caros, não há almoços grátis, e todos os favores vão ser cobrados.

terça-feira, novembro 2

Saídas do Felgueiras 2005

A partir da presente data, deixam de fazer parte do Felgueiras 2005, Bruno Pinheiro, Miguel Carvalho e Rui Sousa. A todos quero agradecer a colaboração prestada.
Quanto aos restantes a regularidade dos posts deverá ser atendida, fazendo do F2005 aquilo que se pretende: um local de discussão.

domingo, outubro 31

Um ano depois… (V)

Se há questão que eu sempre referi, foi o facto de existir um grave problema de comunicação no PSD Felgueiras e agora na coligação Nova Esperança. Quando me refiro a comunicação, não me refiro, obviamente, a outdoors. A comunicação política da câmara deve ser feita pelo presidente. Deve ser feita de uma forma periódica e regular e, acima de tudo, dando sinais inequívocos da estratégia que se pretende para o concelho. Essa é, do meu ponto de vista, uma das maiores falhas do primeiro ano de gestão autárquica da NE. Há questões que têm que ser comunicadas. Não acho também que a estratégia de não hostilização da anterior gestão seja a mais correcta. Não que defenda que o presidente deva vir a terreiro “berrar aqui d’el rei” de cada vez que há um papel fora de sítio, mas que, depois de tornados públicos determinados assuntos como por exemplo a questão das dívidas, haja um esclarecimento cabal das mesmas assim como do desenrolar da situação, sob pena de, junto dos eleitores, o acto ser visto como sem fundamento, ou, pior, limpar a situação. Situações como os atrasos dos centros escolares, da inauguração sine die da Casa das Artes, deviam ser cabalmente esclarecidas. Não apenas nos corredores da câmara mas a toda a população.

sábado, outubro 30

O acordo...

Era inevitável que o acordo viesse a ser feito... Toda a dramatização, encenação, serviu por um lado para que o PSD tentasse saír como vencedor e negociador duro, e por outro para que o Governo demonstrasse que não estava disposto a toda e qualquer cedência para ver o OE aprovado.

Logo, era natural que aqui chegassemos...

quarta-feira, outubro 27

Um ano depois… (IV)

A coligação NE cumpriu com a promessa eleitoral de entregar livros, de uma forma gratuita, aos alunos do 1º ciclo. Veio logo o chorrilho de queixas: “Não cumpre com a promessa eleitoral na totalidade” (justificação que valeu o voto contra do PS!!! Pasme-se!), “a medida é injusta porque entrega livros a gente rica, deixando de fora os mais necessitados!”. Vamos por partes. O PS Felgueiras vota contra uma medida que beneficiou (aqui os números divergem) cerca de 1000 crianças. No ano anterior seriam cerca de 800 e passaram para 1800. É incompreensível tal sentido de voto, principalmente para quem se diz socialista e defensor de um Estado social. Depois o argumento de que foram entregues livros a gente rica ficando os pobres de fora. Não sei como tal foi possível se a medida abrangeu todos os alunos do 1º Ciclo. Os pobres e os remediados. Pior situação existia antes, quando, empresários que vão buscar os filhos em carro topo de gama, têm direito a apoio, e o filho do caixa do banco e da funcionária da câmara que não têm como fugir aos impostos, não tem. Assim, todos têm. Mas esta decisão ainda se revelou mais acertada, uma vez que o governo se preparar para aprovar no famoso Orçamento de Estado medidas que vão reduzir, e muito, o número de alunos com direito a apoio. Com a NE, mantendo-se no 1º ciclo, e estendendo ao 2º no próximo ano, conforme prometido, esse impacto nas famílias felgueirenses será atenuado.

Um ano depois… (III)

Uma das questões que o PS reclama – as duas variantes do partido socialista que existem em Felgueiras, a oficial e a do MSP – é que a obra inaugurada e/ou em conclusão pertence toda, em exclusivo, ao anterior executivo de Fátima Felgueiras. Sem dúvida que sim. Não ouvi ninguém da NE, reivindicar para si, projectos da autoria de outros, apesar de ter sido a NE a resolver inúmeros problemas, como por exemplo, com os centros escolares, encontrando-se alguns ainda com várias questões por resolver. Uma das situações mais prementes foi a que aconteceu com o centro escolar de Pombeiro. Fátima Felgueiras acusa a NE nas redes sociais do atraso da obra – com razão porque devia estar pronta – e que um engenheiro amigo lhe teria referido que só não estava pronto devido à incapacidade deste executivo. Esqueceu-se foi de dizer que, quando a NE foi eleita e tomou posse, já o edifício lá estava implantado, o projecto aprovado na câmara, e já se tinha conhecimento dos problemas técnicos existentes, como por exemplo não existir espaço para os autocarros fazerem inversão de marcha em plena EN101! Mas, claro, isso são apenas pormenores…

Um ano depois… (II)

Avaliar a gestão de uma câmara não é fácil, e, principalmente, quando decorreu apenas um ano desde a sua eleição. A Oposição, passados que estavam apenas 45 dias, já vinha a terreiro reivindicar obra e a conclusão de promessas eleitorais. Os socialistas de Felgueiras, na oposição pela primeira vez em 35 anos, esqueceram, em 45 dias, que estiveram 35 anos no poder e que tanto ficou por fazer e de tantas promessa eleitorais que passavam de eleição em eleição.

Um ano depois…

Um ano depois da coligação PSD/CDS ter vencido as eleições em Felgueiras, o que alterou no concelho? Qual o impacto que as medidas tomadas tiveram para si? O que está bem, ou, o que está mal?

terça-feira, outubro 26

Felgueiras 2005 e os comentários

A todos os comentadores: Escusam de continuar a entupir a caixa de comentários com ordinarices, ofensas, insinuações e coisas do género. Só publicarei comentários de utilizadores com nome (inventem um tipo José Silva, ou José Maria, porra!) e cujo perfil esteja visível, com email do mesmo, disponível. Entendido??

domingo, outubro 24

As Assembleias Municipais do 8 ao 80

Foram célebres as Assembleias Municipais do anterior mandato, onde o seu presidente, seguia religiosamente o Regimento da A.M., provocando a irritação da oposição que se via sempre com tempo insuficiente e onde o formalismo imperava.
O novo presidente da A.M., eleito há um ano, Paulo Rebelo, passou do 8 para o 80. Com uma boa ideia – permitir que houvesse uma maior descontracção e menor rigidez no cumprimento do Regimento, como forma de privilegiar o verdadeiro e democrático debate político - As Assembleias perderam todo o formalismo, não há controlo dos tempos das intervenções, são permitidos exageros a todas as bancadas, sem excepção, que chegam a roçar a grosseria e a falta de educação.
É certo que a mudança para o novo espaço, em nada beneficiou as A.M.. Os membros da mesma, encontram-se ao mesmo nível, o que dificulta a audição e visão das intervenções, bem como o que se passa nos diversos espaços (Mesa, Câmara e Vereação). Mas o pior de tudo mesmo é a proximidade das primeiras filas ao espaço reservado à Mesa. Com o natural protesto, apartes, comentários e risos é muito difícil que as A.M. saiam dignificadas. Mas atenção, a responsabilidade não é apenas de uns quantos, é de todos. Mas enquanto a situação lhes convir…

sexta-feira, outubro 22

A candidata independente do PS Felgueiras

Há bastantes meses que os primeiros sinais estavam a ser dados. O PS Felgueiras vive num deserto de militantes, fruto, da rotura da facção de Fátima Felgueiras e das expulsões daqueles que foram candidatos independentes noutros partidos que não o PS. Pensei que isso seria positivo, já que abria portas a sangue novo, ideias novas e uma nova forma de estar na política, tendo Eduardo Bragança dado sinais positivos quanto a isso. Mas, e nestas coisas há sempre um mas, o afastamento de uns trouxe outros que criaram muitos anticorpos ao rejuvenescimento da equipa socialista, ou, pelo menos, não o suficiente.
Perante o cenário de dois partidos socialistas em Felgueiras – Fátima Felgueiras sempre se disse, e assumiu, socialista, e nunca se afastou desse posicionamento, também como forma de captar votos – cedo perceberam que a divisão e a hostilização permanente, entre os dois PS, que marcaram os primeiros meses de mandato (numa clara tentativa de Eduardo Bragança liderar a oposição, aproveitando o período de nojo de Fátima Felgueiras) não dariam frutos.
O regresso de Fátima Felgueiras ao seu lugar como vereadora, muda o cenário político e fecha as portas a alguns militantes, pelo que a melhor solução encontrada será o regresso, como independente, de Fátima Felgueiras ao PS encabeçando a próxima lista candidata à Câmara Municipal. Depois de todas as movimentações e concertação de posições nas reuniões de Câmara e Assembleias Municipais, chegou a hora de acertar as condições da candidatura. Com a reeleição de Renato Sampaio para a distrital, tido como muito próximo desta comissão política, e com a ponte entre as duas facções feita através de Júlio Faria e alguns (muito poucos) militantes, o entendimento ficou possível e só faltava o apadrinhamento da Distrital do PS, que já está, neste momento, acordado. Resta agora saber com que olhos o PS nacional verá esta candidatura de Fátima Felgueiras.

Serviço Público

Atendendo a que são muitos os pedidos de divulgação de actividades, o que é um excelente sinal, o Felgueiras 2005 passa a divulgar os mesmos na sua conta do Twitter (quem quiser seguir é @felgueiras2005) e que podem ler na barra lateral direita. Preferencialmente indiquem um site próprio onde os programas constem. Bom trabalho a todos!

Back to the business...

Depois de um necessário interregno, volto à escrita neste blogue.

sábado, outubro 16

Por favor um campo de futebol “operacional” para o centro escolar de Várzea

Alguns centros escolares de Felgueiras abriram com pompa e circunstância no dia 5 de Outubro.

Mas, pelo que se vai ouvindo, alguns deles apresentam ainda algumas limitações na sua utilização, para além de faltarem professores e funcionários.

Por exemplo, o campo de jogos do centro escolar de Várzea continua inacessível para as crianças jogarem.

Era bom que o problema fosse rapidamente resolvido, para que os meninos possam, como gostam muito, dar uns pontapés na bola e gritar goooooolo!!!!!

Agora digo eu...


Cabe-me agora o apelo para que os vários colaboradores deste espaço participem e deixem aqui os seus posts e comentários.

O facto de não haver auditoria ou professores para as AEC's, não deve deixar que o nosso ânimo na participação cívica se acabe ou suspenda aguardando melhores dias...

Vá lá... participem... ânimo: o preço da água está quase a baixar...

quinta-feira, setembro 23

Afinal não há auditoria...


Quando se adivinha que o Senhor Presidente da Câmara mandou fazer mais um ajuste directo por setenta e tal mil euros + IVA à já famosa EGP, sob o pretexto da também já famosa "auditoria", sabemos agora que afinal não será encomendada nenhuma auditoria...

É que o Senhor Presidente só agora percebeu, que não é possível auditar as contas já "auditadas" por auditores independentes...

É que nestas coisas a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas não brinca ao faz de conta...

Aguardemos amanhã para saber o quê que o Senhor Presidente irá dizer sobre isto.... talvez o costume: nada....

terça-feira, setembro 21

Sobre as AEC's

Há quem queira passar uma “determinada” imagem sobre a questão das AEC’s. Aconselho a leitura e depois tirem as conclusões. Chamo apenas à atenção, porque pode passar ao lado dos mais distraídos, que o documento foi aprovado por unanimidade e sem qualquer declaração de voto.

segunda-feira, setembro 20

IMI em Felgueiras sempre nos valores maximos

Boa Noite, respondendo ao repto publico do Sérgio, gostaria de dar uma deixa em relação a um assunto tratado na Reunião de Câmara da passada Quinta-Feira.
Pelo que soube (e já foi dito e escrito por pessoas que participaram nessa reunião) o actual executivo que durante anos a fim andou a fazer oposição e tanto criticou e bem ( nas AM), pelo facto dos valores cobrados aos Felgueirenses ser sempre pelos valores máximos ( quer no IMI quer na derrama)......
Vêm agora e sempre com aquela venha "desculpa" da herança deixada pelo passado, propor precisamente os mesmos valores ou seja os valores máximos permitidos por lei ......
Será que vale a pena andar a entregar Livros Grátis a todos os alunos se a seguir vão ser cobrados de outra forma?!?!?
Isto é o que é o que se costuma dizer ...."tapam-se os pés,..........."

sábado, setembro 18

Caros companheiros bloggers,

Este é um blogue plural, de várias opiniões, onde se pretende que, sobre vários assuntos, cada um de nós vá dando a sua própria visão. Todos os que aqui estamos, sem excepção, temos ligações a Felgueiras e somos participativos na sua sociedade, de várias formas. Estas não têm que ser apenas políticas.
Quando enderecei o convite a todos foi, sinceramente, na expectativa que, não escrevendo todos os dias nem todas as semanas sequer, fossem escrevendo ao vosso próprio ritmo.
Como sabem, um blogue, só serve para alguma coisa com conteúdos. E sem a vossa muito pretendida opinião (senão não vos teria convidado) fica quase só com a minha opinião e com alguns comentadores muito pouco anónimos. Alguns bons e prementes, outros, basta ver as frases e os termos e são facilmente identificados, e ainda outros, os seguidores do costume. Há também a raça pior, que são aqueles que vinham a coberto do anonimato tentar enxovalhar e denegrir. Esses, foram embora com o controlo. Para os outros há medidas em curso.
Sei que alguns de vós pensam que estar aqui exposto é mau. Não é pior do que assinar uma crónica de opinião. Só que aqui temos um directo feedback do que pensam do que escrevemos, enquanto nas crónicas ficam pelas ameaças à integridade física pelo telefone, como eu já fui vítima. Sei também que estar quieto, calado, não escrever, não levantar ondas é mais confortável, mas por outro lado sei que cada um de vocês não é ‘desse género’, portanto que se passa para não escreverem?
Há uns meses enviei um e-mail para todos, agora, desta forma pública, gostaria que recomeçassem a escrever, se for essa a vossa vontade. Se quiserem conversar comigo têm os meus contactos…
Obrigado e boas postas.

Iluminação A11

Segundo o Diário de Notícias o vereador do PS, Eduardo Bragança, recebeu do Secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, um ofício dando nota que o acesso à auto-estrada "é do domínio público da Câmara Municipal de Felgueiras, constituindo uma obrigação do município o licenciamento do projecto de iluminação, junto da EDP".
A mesma notícia adianta também que “A câmara, de maioria PSD/CDS, e o PS, na oposição, têm reclamado junto da concessionária a melhoria na segurança da via, nomeadamente a iluminação nas rotundas, que diminua a sinistralidade verificada desde a abertura ao trânsito.”
Uma coisa é certa. Independentemente de quem é a responsabilidade e no anterior mandato a autarquia reclamava que a responsabilidade era da concessionária que construiu as vias e por isso a iluminação também deve estar incluída, é necessário resolver rapidamente para segurança de todos os utilizadores das vias.

quinta-feira, setembro 16

O novo ano escolar em Felgueiras...


Como em tudo na vida, as prioridades de uns não são as de outros...

Mas quanto ao novo ano escolar em Felgueiras, a prioridade da Nova Esperança foi colocar outdoors com fins puramente propagandistas, mostrando os novos 7 centros escolares, que devem ter construído em 9 meses, pois eram os mesmos que há 11 meses apregoavam não haver obra em Felgueiras.

Com grande pompa referem 1800 alunos com livros escolares gratuitos, ou seja, mais 600 ou 700 que nos anos anteriores, ou seja, temos mais 600 ou 700 alunos com livros gratuitos, não por dificuldades financeiras das respectivas famílias, mas sim pela decisão política de alargar a todos, ficando os alunos dos restantes anos, mesmo que com necessidades financeiras, sem os livros gratuitos.

São prioridades...

Mas pena tenho, é que não tenha sido também prioridade assegurar a colocação dos Auxiliares em falta nas escolas, tendo sido apenas hoje, dia 15, presente à reunião de Câmara a contratação de mais 6, ficando os restantes 10 ou 15, identificados como necessidade permanente pelos Serviços de Educação, tal como a proposta refere, para próxima oportunidade...

Sobre esta questão é importante referir, que a Nova Esperança anulou os concursos de pessoal que estavam a decorrer para este fim, só porque transitaram do anterior executivo, e agora vem propor novo procedimento, uma semana após o início das aulas... talvez por uma questão de nomes...

Ahhh... e já agora, que falamos de uma semana após o início das aulas, é também de referir que neste momento ainda não está seleccionado 1 único professor para as AEC's...

Lá está... é uma questão de prioridades...
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terça-feira, setembro 14

As promessas não são anónimas...

Vamos aqui ver se consegue distinguir as coisas.
Este post foi sobre duas medidas, com as quais a Nova Esperança (NE) se comprometeu e fez, nada tem a ver com o passado. Mais, no passado o anterior executivo poderia ter entregue os livros de uma forma gratuita e não o fez? Sim, mas não fez. Poderia ter facilitado o pagamento dos ramais de água como forma de incentivar um maior número de munícipes ligados à rede e não o fez, tendo os mesmos instrumentos disponíveis: 50% de desconto e pagamentos faseados? Sim, mas não o fez. Isto são promessas da NE cumpridas e eu percebo que lhe cause urticária quando passaram este tempo todo, incluindo a campanha, a dizer que as promessas não seriam para cumprir. Pois meu caro, aí estão. Mas mais surpresas vai ter, não pare de coçar.
A segunda questão pensava eu que estava resolvida. Obras como a Praça Dr. Machado de Matos (mais de 15 anos no papel), Casa das Torres (desde, salvo erro, 1985 nos Planos e Orçamentos, era para ser a Casa da Juventude), Casa das Artes, rede de água e sneamento são projectos ou obras concluídas pelo anterior executivo, incluindo os centros escolares. Claro que eu poderia aqui falar de muitas peripécias mas não o vou fazer. O importante não é isso, é estar pronto.
Em forma de conclusão: concorde ou discorde de uma medida, mas vir sempre com o mesmo discurso já não colhe. Se for intelectualmente correcto terá que concordar que 35 anos de poder socialista são 420 meses e a NE tem 10 meses de trabalho, ou seja, 2% do tempo que vocês estiveram no poder, ou ainda de uma outra forma, vocês estiveram no poder 42 vezes mais tempo do que o que decorreu até agora. Num primeiro ano (e às vezes mandato) há várias obras que transitam do anterior, a gestão não é estanque. E qual é o problema? Ninguém aqui disse o contrário! Agora não usem é apenas isso como âncora para fazer oposição. Assumam que discordam da entrega gratuita de livros a todos os alunos do 1º ciclo e dos benefícios nas ligações da água e saneamento e digam isso ao eleitorado. Assumam!

Promessas Eleitorais

Dez meses depois de ter sido eleita, a Nova Esperança cumpre com mais compromissos eleitorais. São mais de 1.800 alunos com livros grátis (medida a ser estendida ao 2º ciclo no próximo ano lectivo) e a entrega a todos os alunos de um KIT Escolar com uma série de materiais necessários no arranque do ano lectivo, incluindo dicionários para o 3º ano. Isto é cumprir com o prometido (já sei que alguns vão dizer já que devia ser para todos. Correcto, vai ser. Este ano é que ainda não é possível mas no próximo ano já será). Houve até quem, não acreditando que esta medida fosse avante, comprasse os livros para os filhos. Nesses casos podem apresentar as facturas na câmara e serão reembolsados até ao custo que a autarquia teve que suportar.
Outra das medidas foi a redução de 50% nas ligações à rede de água para ramais efectuados e nos casos em que não está ligado à rede de água pode pedir o pagamento em 12 meses ou 24 (para pessoas carenciadas) e no saneamento em 24 ou 48 meses (para pessoas carenciadas também), vindo esses valores nas facturas da água. Um funcionamento simples, e acima de tudo a pensar nos mais carenciados. Assim a água e saneamento podem estar na quase totalidade das habitações de Felgueiras.
As principais preocupações que a NE afirmou durante a campanha, Educação, Juventude, Idosos, estão a ser realizadas. Ainda não passou um ano…

segunda-feira, setembro 13

Concurso "Felgueiras 2005"


No ano que se celebra o 5º aniversário do “Felgueiras 2005” decidimos mudar o cabeçalho do Blogue. Como sempre foi nosso apanágio a livre participação e discussão, nada melhor que um concurso para eleger o próximo cabeçalho. Assim, apelando ao V/ contributo, seguem algumas regras:

  1. O concurso decorre durante um mês, terminando a 13 de Outubro de 2010.

  2. A imagem deve vir em formato .jpg ou .gif, podendo ser animada ou estática e com o tamanho igual ao presente;

  3. A imagem não poderá fazer referência a quaisquer símbolos de partidos políticos, associações culturais, recreativas ou desportivas assim como às suas siglas, bem como câmara municipal e juntas de freguesia, excepção feita a monumentos, bandeiras e logos que identifiquem o concelho como um todo;

  4. A imagem deverá obrigatoriamente ter menção às palavras “Felgueiras 2005”;

  5. Será dada preferência aos trabalhos que apelem (a exemplo do actual) ao debate de ideias, pluralidade de opiniões;

  6. Os trabalhos devem chegar via e-mail, em conjunto com a autoria do mesmo.

  7. Todos os trabalhos serão publicados no blogue e sujeitos à votação. Dos três trabalhos mais votados, os bloggers do Felgueiras 2005 escolherão o vencedor;

quinta-feira, setembro 9

PSD Felgueiras dá o mote

Este ano o PSD Felgueiras dá o mote de saída para o novo ano político de Felgueiras. No churrascão do próximo sábado são esperadas, por mim, duas intervenções principais. Uma do presidente da comissão política e vice-presidente da câmara, João Sousa, e outra do presidente da câmara, Inácio Ribeiro. Na minha opinião este é um óptimo momento para o PSD fazer um balanço e, falando aos seus militantes – já que são estes que melhor podem defender e contar a verdade dos factos nos seus locais de residência e trabalho – explicar todas as dificuldades com que a coligação Nova Esperança se deparou neste primeiro ano, com os processos por terminar, esvaziando, de vez, o discurso populista de quem exige que, em apenas um ano, se faça aquilo que os socialistas não conseguiram fazer em 35 anos.
Para o presidente da câmara municipal, Inácio Ribeiro, ficaria o papel de desenvolver as principais orientações e decisões para o futuro do concelho, mais do ponto de vista estratégico e fazer a ponte com os compromissos eleitorais realizados e a previsão dos restantes. É muito importante que o faça.
Continuo a dizer que um dos principais problemas dos executivos e organizações em geral, é a falta de comunicação ou o seu desfasamento no tempo que dá azo a muitas variantes.

Era mais fácil

Se alguns comentários começassem a aparecer em forma de posts…

quarta-feira, setembro 8

Transporte escolar fica mais caro 300 mil euros

Segundo a edição do JN de 5 de Setembro, com base em declarações do vereador da Educação, João Sousa, a autarquia deverá ver os custos de transporte de alunos aumentar cerca de trezentos mil euros. De salientar que no ano transacto foram gastos cerca de 1,1 milhões de euros. Segundo João Sousa “Este aumento é brutal” mas encarado como “uma necessidade”.

Com a necessidade de colocar os alunos em grandes centros escolares, há uma óbvia questão que se levanta como a deslocação desses mesmos alunos, pelo que as autarquias terão que encontrar forma de resolver os problemas... com mais transportes e mais custos.

Estádio Municipal II

Há aspectos que, os aqui defensores da decisão de tornar o estádio municipal pelado – e que na altura nunca aqui defenderam essa decisão – se estão a esquecer:

  1. O relvado do estádio foi destruído por uma prova de motocross autorizada pela câmara municipal;
  2. Sempre ficaram muitas dúvidas quanto ao real valor do prejuízo causado;
  3. Mas a decisão do então vereador, Bruno Carvalho, de retirar todo o relvado leva-me a crer que, ponderada a situação e os custos das duas soluções, era mais barato ficar pelado do que arrelvar novamente o estádio;
  4. Alguns anos antes, como é do conhecimento público, a câmara municipal, comprou o estádio ao Futebol Clube de Felgueiras (FCF), como forma de o financiar;
  5. A compra foi feita pelo valor indicado numa avaliação efectuada por um avaliador da câmara, seu funcionário;
  6. Com a transformação do estádio em pelado, este ficou a valer mais, menos ou o mesmo? Obviamente menos! Por isso, o património municipal ficou lesado com a desvalorização provocada pela decisão;
  7. Já foi concluído o acordo e a forma da fusão dos dois clubes e só não foi feita ainda nesta época porque o processo administrativo não ficou pronto a tempo;

Assim, posso chegar à conclusão que a decisão de voltar a relvar o estádio é correcta e perfeitamente defensável face à conjuntura actual e futura.
Por fim, há uma única pergunta que quero aqui colocar que nunca vi respondida. Se a prova de motocross não tivesse existido e danificado o relvado, este teria sido transformado em pelado da mesma forma?

PSD inaugura novo ciclo político

No próximo sábado, 11 de Setembro o PSD marca o início da nova temporada política com um Churrascão a partir das 16 horas.

segunda-feira, setembro 6

Estádio Municipal volta a ser relvado

Segundo o “Semanário de Felgueiras” a câmara vai repor o relvado no estádio municipal Dr. Machado de Matos em Felgueiras, assim como reabilitar o relvado do estádio Sra. das Vitórias na Lixa. Fica assim reposto um dos anseios dos felgueirenses e a delapidação que foi, a retirada do relvado pelo Movimento Sempre Presente.

domingo, setembro 5

"twitte" com o Felgueiras 2005

Para o inicio da temporada política o Felgueiras 2005 apresenta mais uns serviços… desta vez é possível os nossos leitores seguirem e comentarem os posts no Twitter, assim como seguirem a conta do nosso blogue em http://www.twitter.com/felgueiras2005. Assim Felgueiras e os seus assuntos chegam mais longe… espero que seja do vosso agrado.

domingo, agosto 22

Exposição de Postais antigos

Meus caros. Para quem quiser visitar uma exposição de postais antigos, em que o nosso companheiro de blogue Carlos Pereira é um dos expositores, é em Gaia. Confiram aqui. E para quando uma exposição destas em Felgueiras, Carlos?

sexta-feira, agosto 20

Serviço Público

Os meus pedidos de desculpa às inúmeras pessoas e instituições que nos têm enviado e-mails com divulgação de actividades e/ou outros assuntos mas tem sido completamente impossível publicar tal quantidade de informação.

terça-feira, agosto 10

Cortina de fumo… consequências

Depois da feroz investida da oposição, sobre o estudo dos Recursos Humanos da autarquia e a sua adequação à legislação, resta fazer o balanço. A proposta foi aprovada, mas isso não é o suficiente. Porque o mais importante teria sido a Oposição perceber as reais necessidades desta adequação por um lado – face à imposição da Lei – e por outro de uma optimização dos Recursos Humanos – o “bem” mais precioso de uma empresa/organização. Mas não. Seguiram a via mais fácil, dizendo que era para arranjar “jobs for the boys”, quando sabem que a existirem novos lugares estes serão preenchidos através de concursos. E seguiram ainda um caminho pior. Em plena Assembleia Municipal, decidem incluir na discussão política o Prof. Daniel Bessa, tratando-o mal, com utilização de linguagem pouco própria, humilhante até, com “bocas” da primeira fila, fazendo com que uma prestigiada personalidade, que já veio a Felgueiras quatro vezes, que já fez vários estudos no âmbito do sector do calçado, que podia e seria, uma mais-valia para o concelho, tenha saído daqui magoada e com o sentimento de ter sido maltratada. Os felgueirenses não mereciam que as pessoas que elegeram como seus representantes na Assembleia Municipal se comportem desta maneira. Há outras formas de travar o combate político.

quarta-feira, agosto 4

Cortinas de fumo...

Uma das funções da Oposição é lançar cortinas de fumo para aquilo que se vai fazendo na autarquia. É aquilo que o MSP tenta fazer com a questão do estudo levado a cabo pela autarquia quanto ao quadro de pessoal, sua hierarquia e funções.
Primeiro: levantando dúvidas sobre o envolvimento ou não do Prof. Daniel Bessa no mesmo. Não me parece fundamental que este tenha que ter participado, mas já me parece descabido que tão reputado economista, professor e político, coloque que a sua honorabilidade em causa, dando a cara por uma coisa que não teve a ver, nem que seja sob o ponto de vista da orientação. Custa a crer.
Segundo: colocando em causa a finalidade do estudo, afirmando que servirá para afastar pessoas e colocar alguns boys. Como é sabido, as autarquias têm que adaptar as suas estruturas seguindo a nova legislação. Portanto a câmara estaria obrigada a ter que fazer esta reformulação mais tarde ou mais cedo. Tendo que o fazer, e sendo a maior empregadora do concelho com mais de 800 pessoas, é natural (para alguns parece que não) que o estudo contemple melhores práticas, agregue departamentos interdependentes e que retire muitos pequenos grupos que estavam dependentes do presidente, herança da anterior presidente sempre super-controladora e muito pouco dada a delegações de poderes.
Terceiro: lançando dúvidas quanto às empresas a quem são adjudicados os trabalhos e estudos. Para quem durante anos e anos, entregou pelos valores máximos, às mesmas empresas, empreitadas, os mesmos advogados a dar os pareceres e tratar dos processos, assim como tudo o que podia ser adjudicado directamente, têm cá uma lata para logo na primeira adjudicação de um trabalho virem gritar que aqui “há gato”.
Se querem, de facto, fazer uma oposição construtiva, é melhor começarem por dar explicações quanto ao porquê da condenação de pagar 1,3 milhões de euros à junta de Lustosa, assim como porque não foram liquidadas as facturas de 4 milhões à SUMA entre 1999 e 2006. Era interessante que assumam a responsabilidade e que ajudem a resolver a embrulhada. É que estarem apenas “preocupados” porque os serviços internos da câmara vão-se tornar mais eficientes, dinâmicos, e, no fundo, servir melhor o interesse dos munícipes, é uma cortina de fumo muito pouco eficiente…

Sou contra porque sou oposição (*)

Por estes dias, em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Inácio Ribeiro veio esclarecer que a autarquia se encontra em grave situação financeira, com muitos dos credores a reclamarem o pagamento das dívidas já através do Tribunal. Tais dívidas reportam ao período entre 1985 e 2001 – uma das alegadas dívidas tem vinte e cinco anos – e num valor total de cinco milhões e seiscentos mil euros, referentes a empreitadas contratadas através de “ordem verbal”. Acresce ainda um montante de quatro milhões de euros de dívidas à SUMA (empresa que faz a recolha do lixo e que se viu envolvida no processo “saco-azul”) referentes ao período de 1999 a 2006. E como diz o nosso povo, “um azar nunca vem só” o Supremo Tribunal Administrativo, condenou a autarquia a pagar à Junta de Freguesia de Lustosa um milhão e trezentos mil euros, pelo aterro construído naquela freguesia. São cerca de onze milhões de euros de dívidas que este executivo herdou das gestões ruinosas do PS Felgueiras e do Movimento Sempre Presente, debaixo do mesmo nome: Fátima Felgueiras.
A tudo isto, Fátima Felgueiras, responde ao canal de televisão SIC que “Não é naturalmente nesta ocasião que vou responder a cada uma delas, mas responderei, sem precisar de consultar documentos e posso afirmar que nenhuma delas tem qualquer razão ou justificação”. Entretanto passou uma semana e as justificações de que tais acusações são infundadas e que os credores não têm razão, tardam em aparecer. Mesmo que tivesse que consultar documentos, Fátima Felgueiras já tinha tido tempo para esclarecer tão grave acusação. Não é compreensível que se contratem empreitadas por “ordem verbal”, nem que de deixe de pagar a um fornecedor como aquele que faz a recolha dos lixos, durante sete anos! Mas não é apenas o silêncio de Fátima Felgueiras que incomoda todos os felgueirenses. É também o silêncio de todos aqueles que ao lado desta durante os mandatos do PS e MSP, se mantiveram calados e continuam calados. Muitos dos que, no anterior mandato, vimos na tribuna da Assembleia Municipal a criticar Fátima Felgueiras, foram os que a apoiaram no mesmo local nas políticas que agora outros vão ter que pagar. Nesta questão, os socialistas de Felgueiras não podem ficar de fora, lavando as suas mãos.
Com o final de um ano lectivo e com a preparação do próximo, a maioria PSD/CDS aprovou, dando cumprimento a mais uma promessa eleitoral, o fornecimento gratuito dos manuais escolares a todos os alunos do 1º ciclo em todos os escalões com excepção daqueles que tenham rendimentos superiores a 1.750 euros. Esta medida, da mais elementar justiça e que, comparativamente com outros gastos feitos no passado, é infinitamente mais barata, já poderia ter sido tomada por anteriores executivos, como forma de aliviar o esforço das famílias mais carenciadas. No próximo ano a medida vai ser extensiva ao 2º ciclo e no ano seguinte ao 3º. De salientar como nota negativa, o incompreensível voto contra esta medida, por parte do Partido Socialista de Felgueiras. Como é que se pode votar contra tal medida? É apenas porque se é oposição e o “dever” da oposição é votar contra todas as propostas da maioria camarária?
(*) Expresso de Felgueiras 23 de Julho 2010

segunda-feira, agosto 2

Há coisas simples, não há?

Já há bastante tempo escrevi sobre a falta de educação daqueles que usam a zona desportiva, nomeadamente o espaço de estacionamento junto às piscinas, para fazerem aí as refeições do McDonald´s. Era evidente a falta de comportamento cívico dos que utilizavam o espaço, e pior, mesmo depois de alertada a CM Felgueiras, quer através deste blogue, quer de uma crónica de opinião que mencionei o facto, nunca foram colocados os recipientes de lixo no local. Agora, finalmente, estão lá colocados de 10 em 10 metros os recipientes do lixo. Em 6 meses foi resolvido um problema de 3 anos (há mais tempo na realidade, a minha denúncia é que tem 3 anos). Bastante simples não?

quinta-feira, julho 29

Agora em directo....

Este post será certamente uma inovação....

21h25
Estou neste momento na Assembleia Municipal que tem carácter extraordinário.

Tem como assunto principal a aprovação do Regulamento de Organização dos Serviços Municipais. Temos o prazer de ter a apresentar o estudo o Dr. Daniel Bessa, embora tenha começado por deixar claro que já não está na Escola de Gestão do Porto há 16 meses... logo a sua participação neste estudo fica clara...


21h30

Dr. Daniel Bessa: "Confesso que se fosse eu a fazer a proposta, se calhar não fazia assim..."


21h32

Dr. Daniel Bessa: "Propomos agora o Gabinete do Munícipe para que as pessoas possam ser recebidas num local, onde tiram uma senha, e são atendidas de seguida por alguém qualificado..." - pergunto eu: mas este Gabinete já não existe na Câmara de Felgueiras há mais de 1 ano?


21h45

Dr. Daniel Bessa: "Os lugares de chefia serão muito importantes. É óbvio que aqui terão que ser por concurso, embora na Câmara do Porto tenham sido escolhidas as pessoas" - pois bem... afinal já percebemos afinal para que vai servir o estudo...


21h50

Foi o Dr. Daniel Bessa questionado pelo Dr. Lemos Martins sobre ser autor ou não do estudo. Não chegou ainda o momento de responder. Mas fica o registo que o Sr. Presidente da Câmara Dr. Inácio Ribeiro lhe sussurrou que não respondesse pois era uma questão política....


22h15

O Dr. Inácio Lemos faz a sua intervenção crítica ao estudo e à forma como o mesmo foi encomendado. Refere que se trata "de um fato à medida" e que para além do custo do referido estudo, apenas servirá para criar os empregos para os boys da Nova Esperança. Acaba com a seguinte afirmação: "Dizia o Sr. Presidente em campanha eleitoral que defenderia sempre a causa pública, imagine-se se assim não fosse..."


22h31

O Dr. José Mendes da Nova Esperança faz a sua intervenção e refere que este estudo é apenas 1 primeiro estudo... Pergunto eu: mas então quantos estudos de 20 mil contos serão ainda precisos para simplesmente cumprir apenas a Lei?


22h34

O Dr. Daniel Bessa refere que colocou como condição não receber um cêntimo pelo estudo, e que não sabe sequer quanto custou o estudo. Mas então pergunto eu: como é possível que um estudo liderado e coordenado pelo Dr. Daniel Bessa tenha custado 20 mil contos e o principal responsável pelo mesmo refere não saber sequer quanto custou?


22h37

O Dr. Daniel Bessa refere que não faz ideia de quando deve o estudo entrar em vigor.


22h38

O Dr. Daniel Bessa refere que obviamente que no Município o controlo tem que ser político. A Nova Esperança concorda, para quem no passado criticou o centralismo da anterior Presidente, percebe-se agora que apenas criticava porque estava na oposição.
Mas agora no poder quer reforçar ainda mais o centralismo no Presidente da Câmara.


22h43

O Presidente da Câmara presta agora alguns esclarecimentos. O primeiro é que não vai responder a algumas questões.... não precisava de o dizer... já estamos habituados...


22h46

O Presidente da Câmara refere que uma das principais medidas vai ser proporcionar formação a todos os colaboradores... será que se eu adivinhar aqui o papel da Associação Empresarial de Felgueiras estarei enganado?


22h50

O Presidente da Câmara depois de na campanha eleitoral ter defendido que os funcionários do Município eram dos melhores que há, quis agora vincar que o seu gabinete de apoio é constituído por "apenas" 3 pessoas e que nenhuma é de Felgueiras. Claro que não referiu os membros dos Gabinetes de Apoio dos Vereadores... porque aí não eram "só" 3...


23h00

O Dr. Daniel Bessa saiu da sala de forma a que se possa proceder à votação.
Certamente vai embora sem saudades de voltar.
Efectivamente ficamos a perceber que apresentou e defendeu um estudo que não conhecia, que tecnicamente defendeu bem, mas que acabou por deixar perceber que no Município do Porto será uma boa proposta, mas que não conhece minimamente a realidade do Município e dos serviços municipais...

quarta-feira, julho 28

... uma questão de €!

O regresso de Fátima Felgueiras ao executivo camarário teve o condão de animar (como era previsível) o cenário político.
E até a auditoria às contas da autarquia, anunciada logo após as eleições, e discutida vezes sem conta (se estava ou não a ser efectuada), finalmente vai ser realizada a acreditar nas declarações de Inácio Ribeiro.

Em minha opinião, a avaliação das contas da autarquia deveria ter sido feito no início do mandato, por todas as razões que facilmente todos identificarão, mas também para própria protecção do novo executivo. No entanto, este executivo, que apesar de iniciado não é politicamente "ingénuo" , utiliza a "arma" das contas precisamente no momento em que Fátima Felgueiras regressa à política activa.

Teria sido preferível que as contas tivessem sido auditadas no início do mandato, e que servisse para identificar problemas e elaborar planos... assim fica a ideia que se trata de um trunfo político e não organizacional. Mais tarde, confirmaremos se além de trunfo político, não será também uma desculpa...

domingo, julho 25

Explique lá outra vez, sff...

Terei sido só eu, ou há mais quem tenha ficado confundido com as declarações de Fátima Felgueiras ao “Expresso de Felgueiras” sobre as dividas a empreiteiros? Justifica a falta de pagamento – apesar de no inicio dizer que nem precisava de consultar documentos para saber que era tudo falso – com as dificuldades financeiras da autarquia, para, logo a seguir, afirmar que Inácio Ribeiro fala “de barriga cheia, porque herdou uma câmara com uma boa saúde financeira, como poucas, e muitos milhões de financiamentos (…)”. Afinal em que ficamos? As dificuldades financeiras eram só quando era Fátima Felgueiras a pagar e quando já são outros a saúde financeira é óptima?

sexta-feira, julho 23

1+1 >2

Já tinha afirmado que sou totalmente a favor da fusão entre os dois clubes de futebol de Felgueiras. Não fazia sentido, era uma perda de recursos, humanos e financeiros, trazia dificuldades de gestão dos espaços para além de outros factores. Parece estar por dias a fusão dos clubes num único, isto com a benção do vereador do Desporto, Eduardo Teixeira. Este é um dos casos em que 1+1 > 2.

Pensem nisto

Estão, neste momento, várias comissões de serviço a terminar na câmara municipal de Felgueiras. Fazendo aqui um exercício meramente teórico, supunhamos que, esses quadros médios e superiores, com comissões a terminar, têm uma atitude displicente das suas funções, mesmo que tudo levasse a crer que teriam precisamente a atitude contrária, i.e., esforçarem-se para manter os seus postos de trabalho.
Por força das competências da função, estes têm que despachar processos e assuntos. Seria fácil, atrasar tudo isto, mas eram também fácilmente detectados. Mas para além disso, têm acesso a candidaturas, prazos para as mesmas, requisitos necessários, etc., etc.. Basta não se “lembrarem” de propor essas mesmas candidaturas superiormente para que tudo pare, não haja obras e o concelho imobilize.

Afinal a verdade é outra

Depois de, numa primeira reacção à questão das dívidas da autarquia, Fátima Felgueiras ter afirmado à SIC que “sem precisar de consultar documentos posso afirmar que nenhuma delas tem qualquer razão ou justificação” vem agora reconhecer a dívida de 5,6 milhões de euros por dificuldades financeiras da autarquia. Afinal Fátima Felgueiras sabia das enormes dificuldades e escondeu isso aos munícipes.

quinta-feira, julho 15

Câmara de Felgueiras com graves dificuldades económicas

Segundo a SIC, através de declarações do presidente da câmara, Inácio Ribeiro, afirma que a câmara se encontra em graves dificuldades financeiras. São inúmeros os credores a solicitar já através de Tribunal o pagamento de dividas antigas, entre as quais se encontra uma com cerca de 25 anos, rondando a totalidade das mesmas 5,6 milhões de euros, referentes a empreitadas contratadas através de "ordem verbal" no período entre 1985 e 2001. A somar a tudo isto acresce ainda uma divida à SUMA no valor de 4 milhões de euros entre os anos de 1999 a 2006. Para além disso o STA condenou a câmara a pagar à Junta de Freguesia de Lustosa 1,3 milhões de euros, pela construção do aterro.
Fátima Felgueiras respondeu a todas estas dividas com “Não é naturalmente nesta ocasião que vou responder a cada uma delas, mas responderei, sem precisar de consultar documentos e posso afirmar que nenhuma delas tem qualquer razão ou justificação”. Explicações simples como está pago ou não está pago, nem uma.
A SIC afirma ainda que “o presidente vai, nas próximas semanas, pedir uma auditoria às contas da autarquia”, esclarecendo assim a questão da auditoria estar, ou não, a decorrer.

quarta-feira, julho 14

Hora de Explicar (*)

Fátima Felgueiras regressou em boa hora ao lugar de vereadora, que tinha dito não vir a assumir, uma vez que tinha concorrido a presidente e não a outro lugar, uma vez que vieram a público algumas notícias de que a autarquia vai avançar com projectos que estavam perdidos na gaveta há anos. Um deles, a conclusão da Praça Dr. Machado de Matos, cujo projecto é da autoria do prestigiado arquitecto Siza Vieira, vai avançar depois de, segundo o site da autarquia, esta ter ultrapassado o diferendo que existia com Siza Vieira, quanto ao pagamento de cento e noventa e três mil euros, depois de já lhe terem sido pagos trezentos e vinte e dois mil euros em 1998. Para além disso foram gastos cento e trinta e dois mil euros em despesas de adequação do projecto à legislação actual. No total a câmara municipal de Felgueiras desembolsou cerca de seiscentos e cinquenta mil euros em projectos e revisão dos mesmos !!!
Tudo isto se passou durante a gestão da câmara socialista e da sua outra versão, o Movimento Sempre Presente. Aquilo que se percebe, face ao que é conhecido do processo, o que estaria a impedir a conclusão das obras era o pagamento a Siza Vieira da verba em falta. Aqueles socialistas que acusavam depois Fátima Felgueiras de nada fazer em relação a esta Praça, eram os mesmos que sabiam do que tinha acontecido e os mesmos que em Assembleia Municipal a defendiam numa ocasião e a atacavam na seguinte pelo mesmo motivo. O que importa daqui, é que finalmente se vai concluir uma obra, retirando um “buraco negro” urbanístico no centro da cidade e fazer a devida homenagem a Machado de Matos.
Importa também referir que a lindíssima “Casa das Torres”, importante património arquitectónico da cidade, vai ser recuperada também. Fruto sim de candidaturas feitas pelo anterior executivo, mas continuadas, definidas e adaptadas para uma melhor rentabilização e ocupação dos espaços por este executivo de maioria PSD/CDS. A Casa das Torres vai ter o Gabinete de Apoio ao Empresário que é uma promessa da coligação Nova Esperança das eleições.
Em época de obras falta referir a “Casa das Artes” que se mantém por inaugurar e sem previsão à vista. Sabe-se agora, através das declarações da vereadora responsável pela área ao Expresso de Felgueiras último, que, para além de questões de concursos para fornecimento de equipamentos há também a questão de uma derrapagem brutal nos custos da obra, que chega ao milhão de euros (cerca de duzentos mil contos em moeda antiga). Isto representa um acréscimo de 30% nos custos. Alguém, pessoa ou empresa, depois de ter um orçamento de uma empresa aceitaria pagar no fim uma factura 30% superior? Naturalmente que não. Alguns dirão que é natural, que acontece em todo o lado. É precisamente por pensarmos assim que estamos como estamos.
Assim sendo, o regresso de Fátima Felgueiras vem mesmo na hora certa. Na hora de explicar estas coisas todas aos felgueirenses.
(*) Expresso de Felgueiras, 9 de Julho

Livros grátis para as crianças do “ensino primário” - Excelente notícia!

Cá está uma excelente notícia para os felgueirenses: Já é oficial:

Os alunos do primeiro ciclo do ensino básico (antiga escola primária) do concelho de Felgueiras – vão ter livros gratuitos a partir deste ano, oferecidos pela câmara municipal. Serão abrangidos pela medida, segundo a autarquia, mais de 1700 crianças.

Os contornos da medida agora anunciada são claros e prevêem que todos possam ser contemplados, excepto os pertencentes a agregados familiares com rendimentos superiores a 1750 euros, o que me parece justo.

Esta ajuda será preciosa para quem tem parcos rendimentos, sem dúvida, abrangendo agregados que não beneficiavam dos subsídios escolares, apesar de terem rendimentos relativamente apertados.

E também já foi anunciado que a partir do ano lectivo seguinte (2011/2012) a medida será alargada ao segundo ciclo (6º e 7º anos).

Está assim cumprida pela Nova Esperança uma das principais promessas eleitorais, o que me apraz registar.

É sempre louvável quando se honram compromissos.

A Nova Esperança fê-lo neste ponto concreto. Bem haja por isso.

sexta-feira, julho 9

Tempos difíceis esperam Fátima Felgueiras

Este mandato não é uma prova de sprint, é uma corrida de fundo. São quatro anos e é esse período que vai ser julgado em 2013. E isso vale para o poder, mas também para a oposição, porque só há pouco a procissão saiu do adro.

Neste regresso à câmara, Fátima Felgueiras, agora na oposição, não deve enveredar por uma postura sobranceira, de má memória, de quem pensa que sabe tudo, porque essa já foi, e bem, escrutinada, com os resultados que se conhecem.

Ora, a FF deve estar consciente de que o regresso de antigos presidentes de câmara têm redundado quase sempre em derrotas: atente-se os casos de Ferreira Torres, no Marco, Justino do Fundo, em Penafiel, Fernando Gomes, no Porto, e Narciso Miranda, em Matosinhos.

Foram todos presidentes e quando quiseram regressar, o eleitorado disse que já não os queria mais.

Será Fátima Felgueiras capaz de inverter esta tendência? Esse é o seu grande desafio, porventura o maior se quiser prolongar a sua carreira política, logo agora que vai ter, em princípio, de responder em mais um processo judicial.

O “calvário” dos tribunais parece não ter fim para Fátima Felgueiras, que ainda aguarda o resultado dos recursos do famigerado processo do saco azul.

terça-feira, julho 6

As contas da autarquia

No exercício da minha actividade profissional, estive pessoalmente, há alguns minutos, com o presidente da Câmara de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, também eleito pela primeira vez em Outubro de 2009, que me adiantou, para efeito de notícia, que a sua autarquia mandou realizar uma auditoria externa às contas do município.

Aquele trabalho apurou uma dívida de 19 milhões de euros, que obrigou a câmara a contrair um empréstimo de 13,5 milhões para saneamento financeiro.

Vem isto a propósito do que, na minha opinião, deveria ter sido feito em Felgueiras. Chegou a ser anunciado, mas nunca realizado.

Creio que a Nova Esperança deveria tê-lo feito no início do mandato, porque ficaria munida de um instrumento objectivo, credível, que avalizaria as declarações políticas quando se sustenta que foi herdada uma situação difícil do anterior executivo. Defendi, a título pessoal, isso junto de alguns dos actuais membros do executivo.

Pessoalmente, não tenho dúvidas que a Nova Esperança herdou, de facto, uma situação difícil, atentos os compromissos financeiros megalómanos, sobretudo os relativos aos demasiados centros escolares, assumidos pela equipa de Fátima Felgueiras.

Na altura defendi que os encargos eram demasiado pesados para um concelho com a dimensão do nosso e por isso penalizadores quanto ao futuro, o que agora se confirma.

As palavras do presidente da Câmara, Dr. Inácio Ribeiro, a propósito do pesada herança, que são, na minha opinião, equilibradas, poderiam ter outra cobertura política baseada em números decorrentes da dita auditoria.

Querem repetir sff ?

Uma pequena nota. Quase - e aqui o quase significam cerca de 80% - todos os comentários são publicados. Os critérios já sabem quais são. Qualquer um dos participantes deste blogue pode, ou não, autorizar a publicação dos comentários aos seus próprios posts, sendo que eu, sou o único que o pode fazer para todos e quaisquer posts, como administrador do blogue. Acontece que alguns dos comentários que eu queria autorizar e que eram importantes, “inexplicavelmente” desaparecem depois de eu os autorizar. Inabilidade minha, ou problema do blogger? Não sei. Mas se os autores quiserem repetir eu agradeço, já que tenho o registo dos mesmos no e-mail do Felgueiras 2005.

Dívidas da autarquia

"Caro Sérgio Martins,
Como o executivo actual, liderado pelo Dr. Inácio Ribeiro, começa a passar a informação para os munícipes que o executivo anterior não pagava as dívidas a tempo e horas, junto remeto três relatórios elaborados pela FEDICOP, referentes aos anos de 2007, 2008 e 2009 que demonstram o contrário. Esperemos que, no futuro, o município de Felgueiras continue a figuar nesses relatórios na posição em que o executivo anterior o deixou.
Parece-me que a divulgação destes relatórios no seu Blogue contribuirá para um melhor esclarecimento dos munícipes, mas V. Exª fará o que entender.
Com os melhores cumprimentos,
Lemos Martins"
Relatórios (da responsabilidade do remetente)

sexta-feira, julho 2

A quem interessa?

Interessante observar os movimentos de comentaristas que por cá aparecem.
Quando o assunto é mais sério, onde podem discutir ideias, opiniões, dizer se concordam ou não com esta ou aquela obra, se está cara ou barata, se já devia estar ou não concluída, ninguém comenta. Basta ver o gráfico para observar o fenómeno. Que interesses há por detrás disto?

quinta-feira, julho 1

Novo site Semanário de Felgueiras

Depois de vários anos em que o site do “Semanário de Felgueiras” não tinha as notícias completas ou então saiam com bastante atraso, finalmente vemos a mudança na estratégia do jornal o que é de louvar. Agora só falta mesmo a Rádio Felgueiras.

Conselho Municipal de Juventude

Durante anos a fio, a câmara municipal de Felgueiras deixou “morrer” o conselho municipal de juventude, organismo que deveria estar a funcionar. Este importante órgão consultivo da autarquia, está finalmente a recomeçar a sua instalação e funcionamento. Melhores notícias, portanto, para a Juventude felgueirense.

Paga quem usa (*)

Começo por uma declaração de interesses: sou utilizador diário da A41, A42 e A28. Sempre fui, e sou, defensor do princípio do utilizador pagador na questão das portagens. Quando António Guterres se lembrou de tão mirabolante expediente para financiar as auto-estradas, foram muitos os que protestaram que não apenas os partidos políticos da oposição, uma vez que era evidente que tal solução iria onerar muito as contas públicas. O que não posso aceitar é o facto de depois de uma decisão tomada, alguns dos que então faziam parte do governo, venham agora dizer que “é da mais elementar justiça que sejam os utilizadores a pagar”. Isso já o era e, perante essa má decisão, cujo argumento da altura era permitir e atrair o desenvolvimento, para zonas menos desenvolvidas como o Minho e o Douro interior, para falar no nosso caso. Várias empresas se instalaram nessas localidades, fazendo os seus cálculos de custos com base numa realidade que agora deixou de existir. Ouvi há dias, na rádio, um empresário da área de distribuição, com sede em Viana do Castelo, cuja carteira de clientes se situa na zona do Porto, dizer que os custos de distribuição vão subir cerca de cento e cinquenta mil euros “só” porque vão passar a pagar portagens. Não se trata de uma questão de quem deve ou não pagar, acho, como já disse, que devem ser os utilizadores. Contudo, o que os socialistas fizeram foi, mais uma vez, enganar os portugueses, dando com uma mão e tirando com a outra.
Nesta luta contra a aplicação de portagens estão as populações e os autarcas – pelo menos alguns – das localidades mais prejudicadas, como Felgueiras. Aqui vemos o presidente da câmara na frente da luta, em conjunto com os presidentes de outros municípios, mas não se conhece até ao momento a posição dos líderes da oposição, nomeadamente Eduardo Bragança e Fátima Felgueiras. Até ao momento, nem uns, nem outros, se vieram insurgir publicamente contra a sua família política, o que causa alguma estranheza… ou não.
Estranho, ou talvez não também, é a não abertura da Casa das Artes no Teatro Fonseca Moreira, quando, ao que parece, as obras estão concluídas. Numa altura em que este verão já devia ser sinónimo de muitas actividades culturais no novo espaço, este encontra-se fechado, sem que seja publicamente dada qualquer explicação para o assunto.
Sei que a maioria Nova Esperança, tem que se proteger dos ataques à sua gestão, mas não é, não comunicando, ou fazendo-o apenas quando as perguntas são enviadas por escrito. Já no passado critiquei esta atitude na gestão de Fátima Felgueiras e não posso deixar de o fazer desta feita também. Não sei se por receio do que se possa dizer, se por evitar que seja feita outra pergunta, na sequência da resposta para melhor esclarecer quem lê ou ouve, ou por outro motivo mais “elaborado”. Assim tudo fica mais artificial, fabricado, elaborado, sendo também mais politicamente correcto.
A cidade da Lixa está de parabéns, por mais um aniversário da passagem a cidade, e pela primeira vez com umas festas à “medida” dos anseios dos lixenses. Isso, em conjunto com a realização, na Lixa, da primeira Assembleia Municipal fora da sede de concelho, veio dar o merecido destaque à segunda cidade do concelho, ostracizada durante muitos anos pelo partido socialista.
(*) Expresso de Felgueiras, 25 de Junho 2010

terça-feira, junho 29

Praça Dr. Machado de Matos

Também a Praça Dr. Machado de Matos, segundo o site da autarquia, vai, finalmente, ver as obras arrancar depois de ultrapassado o diferendo que existia com o autor do projecto, o Arq. Siza Vieira. Este reclamava o pagamento de 193.000,00 euros em falta, a acrescentar aos 322.000,00 já recebidos em 1998. A isto acrescem ainda 132.000,00 euros de despesas de adequação do projecto à legislação actual, uma vez que os projectos iniciais foram apresentados em 2002. Ou seja, no total foram gastos (espante-se) cerca de 650 mil euros em projectos e correcção de projectos !!!
Afinal o que faltava para que esta obra avançasse antes? O pagamento de 193 mil euros a Siza Vieira? Vontade política?
Para lá de tudo o que já foi dito sobre a necessidade da obra, do desprestigiante facto de se ter querido homenagear Machado de Matos e durante anos estar a praça ao abandono, há factos que há luz dos dias de hoje são incompreensíveis.

segunda-feira, junho 28

Casa das Torres

Finalmente a “Casa das Torres”, como é conhecida, vai ser reconstruída. É de louvar que finalmente este projecto, que vem, salvo erro desde 1995, começa a ganhar forma. Já esteve para ser Casa da Juventude, uma valência do centro de emprego e de apoio à Escola de Artes Gastronómicas (desconheço tal entidade). Foram várias as vezes a que me referi aqui à necessidade da recuperação deste espaço, não apenas para evitar a perda incalculável que seria a demolição do imóvel, como aconteceu com outro do mesmo estilo arquitectónico, de propriedade privada, mas que a câmara deveria ter intervido a fim de evitar a degradação e, por fim, a demolição do edifício, até porque tinha instrumentos urbanísticos para o ter feito.
Ao que tudo indica o espaço foi requalificado quanto ao seu uso, que passará a ter a área de Turismo e o Gabinete de Apoio ao Empresário (sendo esta uma promessa eleitoral), o que me parece, à primeira vista, uma boa solução.

Interessante

É muito interessante ver (e ler) os arautos que defendiam a pluralidade de opinião, que eram ostracizados, virem agora em “rebelião” ladeira abaixo, insurgir-se contra um elemento que começa aqui a participar. São estas “verdades”, dependentes de que lado da barricada estão, que me metem nojo. E mais, é um saloiinho bacoco…

sexta-feira, junho 25

Casa das Artes: Despesas “resvalaram” quase um milhão de euros!

Sinceramente, não sei de quem é a responsabilidade, mas sabermos todos agora (http://www.expressofelgueiras.com/v2/noticia.asp?cod=3053) que a Casa das Artes, que ainda nem sequer abriu, vai absorver mais de quatro milhões de euros, ou seja, quase mais um milhão do que o previsto inicialmente, é algo inquietante.

E pelo que se diz, ainda vai ser necessário gastar muito dinheiro para pôr a Casa das Artes funcional, nomeadamente nos arranjos exteriores e algum equipamento.

Não sei se a "culpa" é do actual ou do anterior executivo, mas que nos deixa a todos atónitos, lá isso deixa... Se calhar, como em quase tudo nestas coisas dos políticos, a culpa vai morrer solteira.

Fica-se com a ideia de que a avaliação do custo da obra, ainda da responsabilidade do anterior executivo, foi no mínimo subvalorizado, o que até se compreendia se o diferencial fosse pequeno, fosse razoável.

Mas, constatar-se agora que a diferença do custo é de quase 30 por cento, é algo surpreendente, o que nos remete a todos para uma reflexão sobre a forma como alguns políticos gerem os recursos públicos.

terça-feira, junho 22

Carta a Paulo

Caro Paulo,
Há determinadas questões que nem merecem discussão. Mas, pela consideração que me mereces, esclareço o seguinte.
Foram já algumas, as pessoas que por aqui passaram, umas que nada escreveram, outras que o fizeram de forma fugaz e outras que se dedicaram. Entendi eu, que não fazia sentido umas cá estarem e outras, fruto do desgaste das provocações diárias (que agora voltam), decidiram-se por um período sabático.
Se algumas pessoas, que por aqui passaram, vinham como “penduras”, por certo não levaram daqui o que pretendiam, a não ser que eu desconheça algo… e apesar de ser o único administrador, cada um é responsável por si mesmo.
É verdade que este blogue foi alvo de uma tentativa muito pouco dissimulada de ser calado mas não correu bem aos autores das tentativas que, em abono da verdade, vinham de vários quadrantes políticos.
Não sei que passarinho te possa ter sussurrado aos ouvidos, uma vez que não falei com ninguém acerca dos convites que ia realizar (Rui Sousa, Bruno Carvalho, Armindo Mendes, Miguel Carvalho e Hélder Quintela (retomando a escrita)) e que foram feitos no mesmo dia em que me lembrei dos mesmos, se a memória não me falha.
Não preciso conhecer pessoalmente todos os que por aqui passaram (conheci a Marta Rocha, quase um ano depois de ela aqui começar a escrever, e conheço Rui Sousa de um conversa de circunstância – acho eu… )
Como sabes também, durante os primeiros tempos do blogue e com uma maior participação de todos, trocava opiniões mais assíduas, o que não aconteceu por manifesta falta de participação de muitos elementos de há anos! Por isso assumi eu a responsabilidade.
Mal ou bem, é com estes que conto, assim como com outros que, longe do anonimato e do conforto da opinião de café, aqui a queiram manifestar.
Quanto a fretes... já me conheces.
Um abraço

Smile...


segunda-feira, junho 21

Todos somos poucos

Creio que somos todos úteis neste espaço, independentemente da opinião que cada tenha sobre as diferentes matérias.

O mais importante de tudo, egos à parte, é que digamos em consciência o que pensamos, estando mais próximos ou não das ideias do poder, mantendo um tom construtivo e civilizado, porque todos queremos o bem da terra onde vivemos.

A democracia e o pluralismo são isto mesmo, pelo menos é assim que eu a vejo.

Mas, que não se branqueie o passado recente de má memória, de uma terra fechada sobre si mesma, “orgulhosamente só” e enfeudada a um certo culto de personalidade, próprio de outras épocas distantes!

Porque esse passado tinha um rosto que é bem conhecido de todos, por acaso feminino, e uns quantos seguidores, agora, sem o fascínio do poder, em menor número.

Mas lembrar e criticar, com fundadas razões, o tal passado de má memória não nos deve tolher a consciência de opinar sobre um presente que tarda em afirmar-se em alguns domínios da acção autárquica.

Mas, críticas à parte, este presente tem uma enorme virtude: é gerador de uma atmosfera mais plural, independentemente de se perceber que alguns no poder revelam um inusitado nervosismo quando objecto de críticas, mesmo quando estas são desprovidas de carácter partidário.

Diria, sem querer ser pejorativo, que estes “tiques” são próprios de um processo de aprendizagem de quem é poder há pouco tempo depois de tantos anos na oposição.

Quero acreditar que, com o tempo, as areias do poder e da oposição hão-de assentar, cada um com o seu legítimo papel, porque uns e outros são úteis a Felgueiras.