quarta-feira, fevereiro 20

Escola Profissional de Felgueiras (III)

Caro Sérgio Martins

Confesso que ponderei escrever hoje aqui este post, sob pena de fazendo-o estar a alimentar o problema com que a Escola Profissional se depara numa óptica que considero absurda.

De qualquer forma, entendi que este assunto é sério de mais para que se possam levantar questões que são tão despropositadas e injustas, que caso não o conhecesse minimamente, acharia que não seriam a sua opinião mas sim uma encomenda...

Se me pretendeu incluir no grupo de "pessoas completamente identificadas que procuram criar junto de professores, alunos e pais" o pânico, deixo-lhe aqui apenas alguns apontamentos:

- A petição que lancei foi uma forma de cidadania que entendi utilizar para alertar para um problema com que se depara a Escola Profissional de Felgueiras e que a maioria no Executivo tencionava fazer passar sem qualquer tipo de reflexão ou discussão;

- Não viu da minha parte mais nenhum comentário ou incitação a participações no que quer que fosse, ou seja, toda a evolução, discussão sobre o tema foi do mais genuíno que existe na sociedade civil;

- Apenas respondi aos pedidos de comentários formulados pelo Expresso de Felgueiras em relação à petição. Aliás, para que perceba que não há aqui nenhum tipo de aproveitamento político, ainda esta tarde que passou, recusei prestar declarações a um canal da televisão, porque a discussão política será feita no local própria, que é a reunião de Câmara.

Mas como percebe... com isso posso eu bem...

Agora os comentários que fez no segundo post sobre tachos, pagamentos principescos, poderes instalados... isso não... com isso eu não posso bem...

Digo-lhe aliás que considero a simples insinuação um insulto às dezenas de profissionais sérios e dedicados que trabalham na escola profissional...

Poderá sempre pela maior facilidade de contato, perguntar ao Dr. José Mendes ou ao Dr. Joaquim Ribeiro, se quando foram (meus) professores na escola profissional, tinham algum tacho ou remunerações principescas... ou se conhecem alguma dessas situações... certamente que não!

Aliás, com a convição que o meu caro Sérgio Martins escreveu, certamente é conhecedor dos tachos e das remunerações principescas... pode por favor evidenciá-los aqui?

Já agora, o que me diz de o Senhor Presidente, em simultâneo com a decisão de dissolução da EPF, ter deliberado na Assembleia Geral da EPF a nomeação de mais 2 gerentes por ele indicados e que serão remunerados pela EPF? Quer falar de tachos.... então averigue quem serão estes 2 gerentes... se quiser posso dar uma pista... Presidente da Mesa do Plenário da JSD de Felgueiras... estamos conversados?

Abraço...

1 comentário:

Sérgio Martins disse...

Caro Bruno,
Muito rapidamente...
- Já me conhece minimamente para saber que não costumo aceitar "encomendas", não o fiz no passado, muito menos agora.
- Não o estava a incluir no grupo, uma vez que o seu papel nesta questão é político e, naturalmente (e porque não dizê-lo também, legitimamente) tirará proveito da situação para atacar a maioria, cumprindo com o papel de fazer oposição;
- Em momento algum referi que os professores recebem principescamente, referia-me a outras pessoas;
- Quanto aos "tachos", conhece a minha opinião. Tomei-a várias vezes quando o executivo de que fez parte fez inúmeras nomeações e "concursos" para determinados cargos... Mas não fujo à questão! Se a nomeação foi feita de forma irregular, condeno, se obedeceu aos critérios é normal. Aliás, até agora o executivo foi criticado por colocar pessoas de fora do concelho agora que é uma pessoa do concelho é condenada da mesma forma. Nós sabemos que independentemente de quem fosse, seria sempre criticada a nomeação, por isso...
- Quanto ao principal, ainda não percebi onde está o risco da EPF "desaparecer"...
Abraço